terça-feira, 11 de agosto de 2009

NEVER MY LOVE


LONDON - P-HL 10157

Never My Love – Requiem For The Masses

Para o mês de Agosto, JC, no seu “O Gato Maltês”, seleccionou uma série de clips de canções que, a long time ago, fez os tops dos bailes de garagem.

Uma ideia agradável e fresquinha.

Será que “Never My Love” fará parte das suas escolhas? Por ele faria, certamente.

Já agora, JC também tem em exibição cartazes de filmes de esplanada e summer nights, uma passagem ligeira pela música clássica.

Pelo meio desanca nos keepers do Glorioso e nas escolhas que Manuela Ferreira Leite fez para os seus deputados da Nação…

Cortesia de Gin-Tonic

10 comentários:

ié-ié disse...

Obrigado, Mr. Gin-Tonic (agora mesmo estou numa de Cuba Libre!) pela lembrança. Os Association figuram no meu top qualquer coisa de grupos respeitáveis, tal como os Harper's Bizarre!

"Requiem For The Masses" é um portento! "Windy", "PF Sloan", "Everything That Touches You", "Along Comes Mary", "Cherish", "Memories Of You"...

LT

JC disse...

Mtº obrigado pela referência: fico babado. Há que fazer escolhas em férias, adequadas à estação, e tb pq, em férias, em mtºs dos dias não posso ter à mão a informação que preciso para coisas mais "sérias".
Sabes, a história dos filmes de cine-esplanada tem uma razão. Até aos meus 12/13 anos a família passava férias na Caparica. Digamos que, basicamente, durante os anos 50. O cinema fazia parte dos n/ programas (dos mais novos) pois "dava", com a boa vontade dos porteiros, para entrar para 12 anos e como a bicicleta era o meio de transporte e - outros tempos - os pais deixavam-nos andar à solta e em segurança até à 1/2 noite, existiam 2 alternativas: o Cine Copacabana (sala fechada), no centro da Caparica (2 filmes por sessão) ou o cine-esplanada da FNAT, para onde nos deslocavamos nas "bicis" por aquele caminho 1/2 pietonal, 1/2 ciclovia que havia paralelo à estrada da Trafaria, c/ mantas e tudo pois à noite fazia frio ao ar livre. Daí as memórias dos filmes de cine-esplanada (no Copacabana eram um pouco mais sérios e até vi lá, para aí c/ 9 anos, o "Summer and Smoke", penso pq o outro seria mais adequado à minha idade) que eram sempre coisas "levezinhas", piratas, musicais, capa e espada e etc.
Quanto aos association, lá está o "Never My Love", mas, devo dizer, só tenho um "Best Of" do grupo, não tenho o "single".
Abraço

filhote disse...

Fascinante, JC, essa descrição de outros tempos da Caparica...

Quanto aos Association, tenho alguns LPs de primeira edição. Feitas as contas à obra da banda, "Never My Love" talvez seja a minha canção favorita.

E tenho este single!

josé disse...

Andei atrás desta música há uns anos. Arranjei-a num cd-compilação. Mais alguns anos depois saiu uma colectânea de dvd´s intitulada Ed Sullivan´s rock n´roll classics.

Um dos volumes intitula-se Cart toppers ´65/´66/´67.

Na parte de 1967 lá está Never my love.
O modo como Ed Sullivan pronuncia The Asso-ci-ation vale o dvd.
Como também o vale as duas canções dos Rolling Stones, Pait it black ( ainda com Brian Jones a tentar tocar sitar) e Ruby Tuesday, uma das melhores que este grupo gravou.

josé disse...

E já esquecia: antes dos Association aparecem as...Supremes, com The Happening, num ritmo esfuziante, very sixties.
E ainda tem o celebérrimo e intemporal I got you, de Cher e Sonny Bono.

josé disse...

Afinal, no You Tube lá está o fabuloso Never my love">do Ed Sullivan show

gin-tonic disse...

Também andei nessas andanças estivais, caro JC, mas em sentido contrário: Trafaria/FNAT. Algum dia certamente nos cruzámos. A Costa da Caparica, naquelo tempo, era para uma classe média acima da média. A outra classe média, se isso se pode chamar, ficava-se pela Trafaria, alugueres, de casa mais baratos aos pescadores que na "época de banhos" iam viver para barracas. Os preços dos alimentos também eram muito diferentes dos da Costa. Ainda hoje o são, apesar de a Costa ser o que é. A minha mãe aproveitava o domingo de Páscoa para ia alugar casa para as férias. AS roupas, e outros utensílios, seguiam de carroça, via Porto Brandão. O domingo era dia de se ir, a pé, da Trafaria à Costa da Caparica para, no "Papo-Seco", ali no começo da Rua dos Pescadores, para uma laranjada e um bolo que vinham em pratos para a mesa para serem escolhidos prato com bolos que vinha para a mesa para serem escolhidos. Na Trafaria também havia o "Cine-Espalanda", esplanada apenas de modo, sessões nocturans às quartas e sábados, matinée aos domingos, e hoje completamente em ruínas.
Mas, caro JC, por cinema em esplanadas, conto-lhe a história da malta lá da rua, também os adultos, irem para o alto da Penha de França, junto à igreja para, nas noites de Verão, poderem "assistir" aos filmes que eram exibidos na esplanada da "Cervejaria Portugália". Sem ouvir o som, sem poder ler as legendas, apenas o gozo de estar a olhar, a ver as imagens a passar. Os meus anos 50.

JC disse...

Fiz parte da tropa na Trafaria, no BRT, e ainda hoje lá (à Trafaria) vou por vezes almoçar à Antiga Casa Marítima (boas cadelinhas e bons linguadinhos fritos). Tb vou às vezes à praia de S. João, o que evita a Caparica propriamente dita. Lembro-me bem do Papo-Seco, mas quase nunca mais voltei à Caparica, que está de fugir. Quando estava na tropa, na Trafaria (início dos 70s), ia por vezes almoçar ao "Carolina do Aires", mas já lá vão quase 40 anos. Quanto a cine-esplanadas nunca mais voltei (aquilo fazia mesmo parte de um ritual das férias na Caparica), mas lembro-me da que existia na Portugália (e da qual tu falas) e no Terraço do Capitólio, onde um dos meus primos mais velhos ia por vezes. No Jardim da Estrela por vezes há cinema no Verão, mas ou as cine-esplanadas perderam o encanto ou o perdi eu.
Abraço

gin-tonic disse...

À ementa da Antiga Casa Marítima junta os filetes de tamboril. Há uns cinco anos eram estupendos. Nos anos 50 era uma taberna de chão de terra.
Aos cinemas de esplanada junta-lhe a Cinemateca nos meses de Julho e Setembro. Em Agosto está fechada para férias.
O picnicão do "Ié-Ié" é em São João da Caparica.

JC disse...

Não sou assim tão adepto do tamboril; fico-me sempre pelos linguadinhos e por uma entrada de cadelinhas... Vou lá sempre uma ou duas vezes por ano, normalmente no Inverno.
Quanto ao picnic, já sei. Depois precisarei de mais informações, claro, incluíndo o que levar.